Você me machucou,
me trouxe dores,
foi semelhante aos meus outros amores.
Hoje vai-se indo,
e vem-se vindo tuas lembranças,
do nosso carinho,
de nossas andanças.
Eu vejo triste meu passado,
dilacerado pelos corações cruéis,
mentes infiéis,
e carnes fracas;
por malditas carcaças
destrutivas.
Porém tão lindas,
Tão mimadas
e atrevidas.
Ainda sinto a dor do fim,
entrelinhas guardam sentimentos ruins,
a saudade parte da tristonha graça,
do sentimento puro
e do cuidar fingido;
do nosso amor
e talvez até daquele cupido.
O amor que me trouxe choro,
horrores
e transtornos;
que provocou abortos dentre em mim,
que proporcionou
o inicio de um triste fim.
Cupido...
o que lançou-me amor,
saudades tuas,
das tuas loucuras,
bravuras,
ternuras;
da tua falta de amargura.
Onde está?
O quê esperas?
Fleche em mim
a ilusão perpétua,
se eu voltar a chorar não interessa.
Viverei com a dor sem que ela me vença,
curarei-me só da abstinência,
permanecerei com a dor que me leva ao fundo,
e que quando a amo
tira-me do meu próprio submundo.
Foto: Tumblr (Deixe o amor em paz)
Poema: Natanael Costa
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