sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Poema: Como única saída, dor

 Você me machucou,
 me trouxe dores, 
foi semelhante aos meus outros amores
Hoje vai-se indo, 
e vem-se vindo tuas lembranças, 
do nosso carinho, 
 de nossas andanças.
 Eu vejo triste meu passado, 
dilacerado pelos corações cruéis,
 mentes infiéis
e carnes fracas; 
por malditas carcaças destrutivas. 
Porém tão lindas, 
Tão mimadas e atrevidas. 
Ainda sinto a dor do fim
entrelinhas guardam sentimentos ruins,
 a saudade parte da tristonha graça,
 do sentimento puro e do cuidar fingido;
 do nosso amor e talvez até daquele cupido.
 O amor que me trouxe choro, horrores e transtornos; 
que provocou abortos dentre em mim, 
que proporcionou o inicio de um triste fim
Cupido... o que lançou-me amor,
 saudades tuas,
 das tuas loucuras,
 bravuras, 
ternuras;
 da tua falta de amargura.
 Onde está? O quê esperas? Fleche em mim a ilusão perpétua,
 se eu voltar a chorar não interessa.
 Viverei com a dor sem que ela me vença
curarei-me da abstinência, 
permanecerei com a dor que me leva ao fundo, 
e que quando a amo tira-me do meu próprio submundo.
 
                                Foto: Tumblr (Deixe o amor em paz
Poema: Natanael Costa

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