sábado, 12 de dezembro de 2015

Resenha: "O diário de Anne Frank"

Oi Gente é a Ju, hoje a Lorena não pôde postar a resenha por motivos pessoais (aniversário dela é essa semana) então eu vim aqui fazer a resenha. Bom, eu sei que a maioria dos leitores conhecem o famoso diário de Anne Frank (se você não conhece...bom, você está perdido na história global) e vão achar que essa resenha é pura mesmice, mas...irei mais profundo, explicarei a atmosfera do livro, a história do livro em si. 
O livro é um diário de verdade,Anne realmente existiu e infelizmente foi vítima da segunda guerra. Ela era uma jovem comum, como eu, vivia em uma cidade alemã e tinha uma vida tranquila com sua família que à gerações moravam no mesmo país(família paterna). Os Franks eram descendentes de judios. Achei um site que fala sobre a vida de Anne, então vou colocar aqui o resumo cronológico da história. 


"Anne Frank é uma garota judia que, durante a Segunda Guerra Mundial, teve que se esconder para se escapar dos nazistas. Junto com mais sete outras pessoas, ela se esconde no Anexo Secreto, localizado no canal Prinsengracht, nº 263, em Amsterdã. Depois de um pouco mais de 2 anos escondidos, eles são descobertos e enviados para campos de concentração. O pai de Anne, Otto Frank, é o único das oito pessoas que sobrevive. Depois de sua morte, Anne torna-se famosa no mundo inteiro por causa do diário que ela escreveu quando ainda estava escondida.
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 Anne Frank nasceu em 12 de junho de 1929, na cidade alemã de Frankfurt am Main, lugar onde a família de seu pai já vivia por várias gerações. A irmã de Anne, Margot, é três anos e meio mais velha que ela. A crise econômica, a ascensão de Hitler ao poder e o crescimento do antissemitismo põem fim à vida tranquila da família. Otto Frank e sua esposa Edith decidem, como vários outros judeus, deixar a Alemanha.

    Otto consegue estabelecer um negócio em Amsterdã e a família encontra uma casa na Praça Merwedeplein. As filhas vão para a escola, Otto trabalha duro em seu negócio e Edith cuida da casa. À medida que a ameaça de guerra cresce na Europa, Otto e sua família tentam emigrar para a Inglaterra e Estados Unidos, porém, estas  tentativas falham. Em 1º de setembro de 1939, a Alemanha invade a Polônia. Começa a Segunda Guerra Mundial. 
     Em 10 de maio de 1940, as tropas alemãs invadem a Holanda. Cinco dias depois, a Holanda se rende. Com o país ocupado, rapidamente, são aplicadas leis contra os judeus. Tais leis impõem, cada vez mais, restrições que afetam tanto a vida pessoal de Otto e sua família, como o seu negócio. Otto tenta emigrar com sua família para os EUA, mas, não consegue. Fica cada vez mais claro que a família terá que se esconder.  É preparado então o  esconderijo, no prédio onde fica a empresa de Otto.
             Em 5 de julho de 1942, Margot Frank recebe uma convocação para se apresentar para o campo de trabalho forçado na Alemanha. Logo no dia seguinte, a família Frank vai para o esconderijo. A família Van Pels segue para lá uma semana depois e em novembro de 1942 chega uma oitava pessoa no esconderijo, o dentista Fritz Pfeffer. Eles ficam morando no Anexo Secreto durante dois anos.

Os escondidos têm que se manter em silêncio, frequentemente sentem medo e, bem ou mal, passar o tempo uns com os outros. Eles são ajudados pelos funcionários do escritório - Johannes Kleiman, Victor Kugler, Miep Gies e Bep Voskuijl - além do marido de Miep Gies, Jan Gies, e do gerente do armazém Johannes Voskuijl, o pai de Bep. Esses ajudantes cuidam não somente de trazer alimentos, roupas e livros; eles também significam o contato com o mundo exterior para as pessoas no esconderijo. Pouco antes de ir para o esconderijo, Anne ganha um diário de presente de aniversário. Ela começa a escrever imediatamente e, durante seu tempo no esconderijo, escreve sobre os acontecimentos no Anexo Secreto bem como sobre si mesma. Seu diário é um grande apoio para ela. Anne também escreve contos e coleciona suas frases favoritas de outros escritores em seu Livro de Belas Frases.
Quando o Ministro da Educação, através da rádio inglesa, faz um pedido  para as pessoas guardarem os diários de guerra, Anne decide editar o seu e criar um romance chamado "O Anexo Secreto". Ela começa a reescrever o seu diário, mas antes que consiga terminar, ela e as outras pessoas do esconderijo são presas.
      Em 4 de agosto de 1944 os escondidos são presos junto com os ajudantes Johannes Kleiman e Victor Kugler. Através da sede do Serviço de Segurança alemão (Sichterheidsdienst), das prisões e do campo transitório de Westerbork, eles são deportados para Auschwitz. Os dois ajudantes são enviados para o campo de Amersfoort. Johannes Kleiman é libertado pouco depois da detenção e, seis meses mais tarde, Victor Kugler consegue escapar. Imediatamente após a prisão, Miep Gies e Bep Voskuijl resgatam o diário de Anne e papéis que foram deixados para trás no Anexo Secreto. Apesar de intensas investigações, nunca ficou claro como o esconderijo foi descoberto.
 se você quer ler o livro e não quer spoiler do final...não leia essa ultima parte aqui em baixo!
 Otto Frank é o único, das oito pessoas do esconderijo, que sobrevive à guerra. Durante sua longa viagem de volta à Holanda, ele fica sabendo que sua esposa, Edith, morreu. Ele não ainda sabe o que aconteceu com suas filhas e mantém a esperança de reencontrá-las vivas. Seu retorno em Amsterdã ocorre no início de junho. Ele vai direto encontrar com Miep e Jan Gies e permanece com eles por mais sete anos.
Em julho, tentando encontrar suas filhas, Otto recebe a notícia de que ambas morreram de doença e privação em Bergen-Belsen. Miep Gies, então, lhe entrega o diário e os papéis de Anne. Otto lê o diário e descobre uma Anne completamente diferente . Seus textos o emocionam profundamente.
Retirado do site: http://www.annefrank.org/pt/Anne-Frank/O-resumo-da-historia/ 
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Esse site que eu achei, explica direitinho a vida da garota. O livro é bem tocante, e bastante estranho em pensar que estamos lendo um VERDADEIRO diário. Eu não consigo imaginar o quão envergonhada eu estaria (mesmo morta) se fosse ela!  Porque assim, existem partes bem pessoais em que ela relata suas "descobertas" pessoais na fase da adolescência, algo normal, mas constrangedor demais para o mundo ler. Um fato legal sobre o livro, é que ele tem 3 tipos de publicações: tipo A, B e C. Eu não entendo muito, mas pelo que entendi, são versões em que o pai dela tirou as coisas mais pessoais, então..o diário tem alguns "cortes", assim digamos. Mas esse livro é a versão C (se eu não me engano), é a mais completa, com fotos e tal. 
 (ta de cabeça pra baixo, não consegui virar ):
Outra coisa muito importante de lembrar também, é que o pai mudou os nomes de alguns dos personagens do diário. Acho que porque falava o nome completo, e por questão de ética ele resolveu não expô-los.

Ela denominou o diário de "Kitty" e escreve como se estivesse conversando com a melhor amiga sobre aqueles dias terríveis de sua vida. Uma das coisas que acho legal também, é que ela é bem positiva quanto à tudo em volta...Assim, se fosse eu, já tinha morrido por antecipação com tudo aquilo. Ela se contentava com alegria em pequenas coisas, como livros que ela conseguia, e fazia daquilo sua diversão, mesmo sem sair de casa e viver escondida.

Podemos perceber a diferença da relacão dela com seu pai e com sua mãe: Anne tem muitas divergências com a mãe e muita admiração pelo pai. Margot é a queridinha pela mãe, o que enfurece Anne. 

É bem diferente a leitura, eu gostei muito, mas lá pro meio é beem cansativo e dá vontade de parar...pois Anne passa o resto de seus dias relatando apenas as bestas intrigas do Anexo. Eu recomendo para quem gosta do tipo de livro que é assim: algumas partes do livro compensam mais do que outras, como a questão da história ao redor do livro. Mas eu gostei de experimentar uma leitura bem "real". 


Espero que tenham gostado! Até a próxima


 Beijos da Ju 








4 comentários:

  1. Quando comecei a ler esse livro achei bem chatinho e aí pensei: fala sério, todo mundo gosta, menos eu! Kk mas aí deu uma ganhe e me surpreendi positivamente. Assim como vc disse Juh tem partes mt cansativas, mas outras tão bonitas de partir o coração que compensam o livro inteiro e esse final, Mds enfim, uma leitura obrigatória pra se fazer antes de morrer kk ótima resenha

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  2. pois é bem assim que me senti também. Mas como eu disse...é bem compensador outras partes! Eu não sei pq, eu achava que a Margot era mais nova que Anne...tu teve essa sensação também?

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  3. Ótimo livro, no começo é em chatinho, mas se mostrou um bom livro ao longo da leitura.

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