quarta-feira, 1 de abril de 2015

Resenha: "Cidades de papel"

Resenha: "Cidades de papel"
Escritor(a): John Green
Classificação: Romance
Narrador: Primeira pessoa (Quentin) 
Espaço: Flórida-Estados Unidos
Tempo: Cronológico e linear.
Temas: Amor não correspondido, futuro, formatura, viagem, decisões, traição, amizade. 
Minhas estrelas: 5/5
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que dão a volta em si mesmas, todas aquelas casas construídas para virem abaixo. Todas aquelas pessoas de papel vivendo suas vid“Eis o que não é bonito em tudo isso: daqui não se vê a poeira ou a tinta rachando ou sei lá o quê, mas dá para ver o que este lugar é de verdade. Dá para ver o quanto é falso. Não é nem consistente o suficiente para ser feito de plástico. É uma cidade de papel. Quer dizer, olhe só para ela, Q: olhe para todas aquelas ruas sem saída, aquelas ruas as em casas de papel, queimando o futuro para se manterem aquecidas. Todas as crianças de papel bebendo a cerveja que algum vagabundo comprou para elas na loja de papel da esquina. Todos idiotizados com a obsessão por possuir coisas. Todas as coisas finas e frágeis como papel. E todas as pessoas também. Vivi aqui durante dezoito anos e nunca encontrei ninguém que se importasse realmente com qualquer coisa.”
(página:68)
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O livro conta a história de Quentin Jacobsen, um menino que desde pequeno foi afetado pelos mistérios e fantasias de Margo Roth Spielgelman - uma menina que tem uma percepção de vida diferente  de muitas pessoas de seu convívio. Eles se conhecem desde os dois anos de idade e sempre foram amigos. Quentin mantêm uma paixão secreta por ela. Os dois,vizinhos desde pequenos, com o passar do tempo passaram a se distanciar ao ponto de não se falarem muito pois: Margo era popular, com seu namorado badalado e sua melhor amiga bonita...Já Quentin e seus amigos não eram considerados tais. Mas depois de uma noite, a relação de Margo e Quentin muda totalmente, ele passa a entender um pouco aquela pessoa tão próxima (vizinhos) mas ao mesmo tempo tão distante. Depois dessa noite, Margo some e só resta a uma pessoa que entende um pouco dos seus sentimentos encontrá-la.
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A história tem um desenrolar perfeito, uma história engraçada demais, mas ao mesmo tempo reflexiva. Eu amo esse livro! Me identifico demais com o que Margo pensa...Suas crises, seus receios com o futuro, seu medo de crescer, suas decepções com pessoas ao seu redor e a sua vontade de fugir. 
  Eu entendo muitas coisas através das entrelinhas dos livros escritos por John Green. Sei que tornaram-se livros clichês, porque muita gente lê e acham que por isso são "intelectuais" e por exaltarem demais, mas tenho o entendimento 
que ele é muito inteligente pra apenas um simples romance.
Acho ele extremamente inteligente e com finais extraordinários. 




Esse livro me marcou muito. Pois refletimos sobre a vida em si, sobre o que pensamos sobre ela, e sobre o que esperamos dela. Também nos faz refletir que tudo é passageiro, e muitas coisas são fúteis, nem tudo é o que parece ser. Pessoas não são apenas pessoas, coisas não são apenas coisas...













É isso! tenho uma dificuldade por que eu 
adoro contar a história toda... não consigo me segurar. kkk 
 vale a pena ler com certeza esse livro...por favor não deixe de ler. Esse livro é um dos meus queridinhos. haha
Beijos da Ju.

2 comentários:

  1. Gostei do livro em geral, mas quando a Margot some perde um pouco a graça, apesar de ter me identificado muito com as partes mais reflexivas. Mas odiei o final, não me conformo que os dois não tenham nem sequer tentado ficar juntos. Achei meio que uma contradição o Quentin falar diversas vezes o quanto ele é aprisionado no mundinho dele sem muitas surpresas e quando ele finalmente tem a chance de viver a vida intensamente não agarra a oportunidade. Mas enfim, é muito divertida a procura dele pela Margot ao lado dos amigos. Porém com certeza não é meu livro preferido do John Green.

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  2. Gostei do livro em geral, mas quando a Margot some perde um pouco a graça, apesar de ter me identificado muito com as partes mais reflexivas. Mas odiei o final, não me conformo que os dois não tenham nem sequer tentado ficar juntos. Achei meio que uma contradição o Quentin falar diversas vezes o quanto ele é aprisionado no mundinho dele sem muitas surpresas e quando ele finalmente tem a chance de viver a vida intensamente não agarra a oportunidade. Mas enfim, é muito divertida a procura dele pela Margot ao lado dos amigos. Porém com certeza não é meu livro preferido do John Green.

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